quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Reciclagem de óleo vegetal usado

O óleo de cozinha usado, assim como outros materiais, também pode ser reciclado.
Atualmente,a grande maioria do óleo coletado em grandes cidades é encaminhado para Usinas onde é transformado em Biodiesel.
Segundo dados da ONG Ecóleo, apenas na região da grande São Paulo são coletados 1,3 milhão de litros de óleos vegetais usados por mês (dados de junho de 2009), o que representa algo em torno de 38 milhões de litros de águas que deixaram de ser poluídas e gerando mais de 400 postos de trabalho na região.
Muitos estabelecimentos comerciais como restaurantes, bares, lanchonetes, pastelarias, hotéis e residências jogam o óleo comestível usado na rede de esgoto, que são produtos de difícil degradação no meio ambiente, que não se dissolvem e nem se misturam à água, formando uma camada densa que impede as trocas gasosas, se tornando um problema para rios, lagos e aqüíferos. O óleo que é mais leve do que a água, fica na superfície, criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação, comprometendo assim a base da cadeia alimentar aquática. O descarte destas gorduras no esgoto também pode gerar graves problemas de higiene na rede de esgoto, causando seu entupimento, que força a infiltração no solo, contaminando o lençol freático, ou atingindo a superfície. Para retirar o óleo e desentupir os canos são empregados produtos químicos altamente tóxicos, o que acaba criando uma cadeia perniciosa.
A produção de biodiesel a partir de óleo vegetal usado, além de gerar benefícios ao meio ambiente, pode ser convertida em vantagens econômicas. Pelo acordo estabelecido no Protocolo de Kyoto e nas diretrizes do MDL (Mecanismos de Desenvolvimentos Limpos), a diminuição das emissões de gases do efeito estufa, pode ser trocada por créditos de carbono. O ganho decorrente da redução da emissão de Gases responsáveis pelo Efeito Estufa (GEE), por queimar um combustível mais limpo, pode ser estimado em cerca de 2,5 toneladas de CO2 por tonelada de biodiesel.
O reuso de materiais é uma das melhores formas de contribuir com a diminuição do uso impactante dos recursos naturais, que diante da quantidade de óleos produzida em grandes centros, demonstrou-se viável do ponto de vista técnico e econômico a sua coleta e transformação em biodiesel para posterior utilização nas frotas de ônibus urbanos, caminhão e/ou motores estacionários movidos a diesel.


Empresários participam de palestra sobre o manuseio do óleo lubrificante

O óleo lubrificante é derivado do petróleo e de acordo com Raquel Rodrigues palestrante e marketing corporativo da empresa Lwarte (empresa responsável pela coleta do material nesta região do país), o Brasil não é auto-suficiente na produção de óleo lubrificante, por isso há necessidade de se reutilizar este produto. "Atualmente 60% da produção do óleo vem do refino, 15% vem do rerrefino e cerca de 25% vem da importação, mas temos como evitar a compra desse material de outros países, reaproveitando o que já usamos", disse. 
Ainda segundo a palestrante, não há como reciclar o óleo lubrificante, mas pode ser regenerado através do rerrefino (processo industrial de remoção de contaminantes), para que isso ocorra o produto deve ser armazenado em recipientes. "Assim evitamos o contato deste produto potencialmente poluidor com o solo, com a água e atmosfera", explicou. 

O ambiente de armazenamento de óleo lubrificante deverá dispor de instalações adequadas, protegido das intempéries (sol e chuva), conter  uma mureta de contenção, estar em lugar acessível à coleta, utilizar recipientes propícios e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o meio ambiente, conforme instruções da Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama Nº 362 de Junho de 2005.

Para Eliésio Viana sócio proprietário de uma moto-peças, a palestra serviu para que os empreendedores tirassem dúvidas importantes. "Trabalho com o óleo lubrificante há muitos anos, mas confesso que a apresentação foi esclarecedora com o que diz respeito ao destino adequado do óleo", disse.

A analista ambiental Alessandra Martins, ressaltou que a palestra sobre o manuseio do óleo, marca um conjunto de alternativas que a Semma pretende apresentar aos empreendedores que desenvolvem atividades potencialmente poluidoras. "Em outro momento vamos esclarecer o descarte correto de materiais sólidos e outros poluentes", finalizou.

REFLEXÃO E CONSCIÊNCIA

Ano 2070

 
Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água.
Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha cinco anos.
Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras.
Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.
Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um bujão de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética.
Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber eram oito copos por dia, por pessoa adulta.
Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água.
A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.
Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozoides de muitos indivíduos.
Como consequência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia por habitante adulto.
Quem não pode pagar é retirado das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar.
Não são de boa qualidade, mas se pode respirar.
A idade média é de 35 anos.
Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército.
A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida.
As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das indústrias do século XX.
Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonitos eram os bosques.
Lhe falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse.
O quanto nós éramos saudáveis!
Ela pergunta-me:
- Papai! Por que a água acabou?
Então, sinto um nó na garganta!
Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.
Agora, nossos filhos pagam um alto preço...
Sinceramente, creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreenda isto...
...enquanto ainda é possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!

(autor desconhecido)

Curiosidades



Você sabia?
Para produzir...São gastos
1 quilo de papel540 litros de água
1 litro de leite4 litros de água
1 tomate30,3 litros de água
1 quilo de carne bovina
16.689 litros de água
1 tonelada de aço260 mil litros de água
1 kWh de energia15.142 litros de água







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•    No Japão utiliza-se bacia sanitária com caixa de descarga de 6 litros tendo um lavatório na parte superior da caixa. A água antes de alimentar a descarga, é conduzida ao lavatório para lavagem das mãos. Além de economizar água, permite o reuso na descarga e, ainda reduz o tamanho do banheiro. Um modelo exemplar e consciente;

•    O Instituto Trata Brasil, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que trabalha pela ampliação da cobertura de serviços de saneamento público no Brasil, publicou em 2009 com base na série SNIS 2003 a 2007, um estudo feito em 79 cidades com mais de 300 mil habitantes em que foi observado que as perdas médias de água tratada no país são de 43%;

•    Em certas capitais como Porto Velho (RO), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ) essa perda passa de 50%;
•    Nenhuma cidade analisada teve perda menor que 20%;
•    A capital Belém ficou entre as 10 piores em desperdício;
•    O consumo médio de água por dia do brasileiro é de 150 litros de água;
O país que mais consome água no mundo é a Itália, uma média de 203 litros de água por dia por pessoa.

*Estimativas fornecidas pela FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) no “Guia de conservação da água em domicílios”

Qual o consumo de água em sua casa?

SAIBA QUAL SEU PERFIL DE CONSUMIDOR. TESTE O SIMULADOR DE CONSUMO NO SITE PAVILHÃO DA ÁGUA: www.epal.pt/epal/novosim.aspx

Consciência Ambiental

A água é um elemento fundamental para que exista vida na Terra.  Nenhum ser animal ou vegetal sobrevive sem ela. Natureza, homem e cidades dependem de um equilíbrio do ciclo da água. Ela nos hidrata, molda rochas, modifica paisagens, forma rios, mares e lagos. Sem sua ação intempérica não teríamos o solo que nos dá alimento. A composição do corpo humano, em semelhança com a própria Terra, é em cerca 75% água. A água faz parte de todos nós.

Essa vertente nos leva à falsa ideia de que esse bem renovável muito abundante nunca faltaria, então tendemos ao desperdício.

A realidade é que de toda a água do nosso planeta 97,5% é salgada e está nos oceanos, e apenas 2,5% é doce. Sendo que deste total 2,493% se localiza em regiões subterrâneas, aquíferos e geleiras, e apenas 0,007% dela está disposta em rios, lagos e atmosfera. Podemos perceber que não há tanta água disponível como costumamos pensar.

O ser humano em seu cotidiano, além de fazer uso deste liquido precioso e vital, origina toneladas de lixo e esgoto em suas atividades essenciais. Cada cidadão do planeta, numa estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde) utiliza 110 litros de água por dia para beber e realizar outros afazeres, e produz aproximadamente 1,7 quilos de lixo por dia (fonte: CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem). Baseado nesta estimativa, O Brasil, com seus 190 milhões de habitantes, gera cerca de 3,8 bilhões de litros de esgoto e 330 mil toneladas de lixo diariamente. A China, país mais populoso do planeta com seus 1,3 bilhões de habitantes, geram 26 bilhões de litros de esgoto e 2,2 milhões de toneladas de lixo por dia. E o Planeta Terra com seus 6,5 bilhões de habitantes, produzem 130 bilhões de litros de esgoto e 11 milhões de toneladas de lixo por dia. Para onde vai todo esse lixo e esgoto?

O saneamento básico surge como resposta para que diante desta problemática a saúde pública não fique afetada, buscando um destino adequado para todo o lixo e todo o esgoto produzido e para garantir a conservação e equilíbrio do meio ambiente. Trabalhando em alcance coletivo a promoção da consciência ambiental, educando e motivando a população.

Porém, a crescente demanda populacional mundial, que pode chegar a nove bilhões de habitantes até 2050, alerta a ter atitudes conscientes, sem desperdícios. Apenas ações educativas das autoridades competentes sem o comprometimento de cada cidadão, tornam esse problema sem solução.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sobre a ABAN Ambiental

Este é o selo de todos os nossos projetos atuais e futuros de nossa Associação. Inicialmente temos parceria firmada com a ONG SOMA, para a reciclagem de óleo vegetal não mais utilizado pelas pessoas. Mantemos em nossa sede provisória recipiente específico destinado a coletar esse material e posteriormente ser encaminhado para a Associação.
    E neste momento estamos na busca de parceiros para nosso projeto Eco Ação Ambiental em Guarulhos que visa ser um trabalho sócio-educativo com ações específicas pré-estabelecidas em nossa proposta.